A visão sobre trabalho infantil continua a mesma, mas agora com percentuais maiores e em diferentes aspectos: prostituição infantil, tráfico de drogas furto e roubo.
A prostituição infantil é alarmante no Brasil e em outros países, há pelo menos 500 mil crianças e adolescentes sendo exploradas sexualmente, muitas pelo dinheiro deixam-se seduzir, outras pela pobreza. Crianças com nove ou dez anos trocam um momento de sexo por um prato de comida, ou um dinheiro miserável que esses exploradores fornecem. Meninas que trabalham quatro horas por dia, com mais de cinco parceiros por dia, sendo expostas a quaisquer tipos de doenças sexualmente transmissíveis e a gravidez indesejada, não conhecem a infância e tornam-se mães. Dados comprovam que a maioria destas meninas vem de uma desestrutura familiar inadmissível. Além destes agravantes, o aborto tem sido executado por muitas delas. Chás que prejudicam sua saúde, remédios que destroem seu útero, entre muitas que pagam para "médicos charlatões" efetuarem o processo de aborto.
O tráfico de drogas feito por menores de idade, sendo eles muitas vezes usuários da mesma, assusta grandes metrópoles, o tráfico ocupa a quinta posição no ranking de delitos, sendo que muitos adolescentes deixaram de cometer furtos para traficar entorpecente, "deste modo é a maneira mais rápida e segura para receber dinheiro" afirma, juíza Valéria da Silva Rodrigues.
São milhares de crianças e adolescentes viciados e vendedores da droga, e "fregueses" não faltam. De acordo com a Vara Criminal de Curitiba cerca de 90% dos menores de 18 anos que comentem crimes graves são usuários de entorpecentes. É diário o grande número de homicídios envolvendo o tráfico, são mortes de crianças e adolescentes por maconha, cocaína, crack, haxixe, heroína e drogas sintéticas.
MEDIDAS "SÓCIO-EDUCATIVAS"
As medidas "sócioeducativas" ou "penalidades" para os menores em casos:
Simples: o juiz pode optar por uma advertência verbal.
Quando há uma ofensa maior, mas sem gravidade: os menores devem reparar o dano ou prestar serviços à comunidade.
Em casos mais sérios: os menores podem ser colocados no sistema de liberdade assistida, em que voltam a viver com a família, mas precisam conversar periodicamente com orientadoras do Judiciário.
Somente os jovens que cometem crimes violentos, ou são reincidentes, recebem as punições máximas: semi-liberdade e o internamento.
É exatamente nestas três categorias que os usuários de drogas são a maioria.
A justificativa pelo grande número de menores no tráfico e uso da droga apontado pela maioria dos profissionais que lidam com adolescentes infratores é a desestruturação familiar, sendo que muitas vezes por não ter fonte de renda acabam cometendo pequenos furtos e roubos para sustentar o vício.
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